O Silêncio da Casa Fria • Laura Purcell • 242p • @darksidebooks
Olá Bookaholics!
Resolvi ler este livro depois de ver a indicação da @livrosdanat e não me arrependi.
O Silêncio da Casa Fria começa nos contando a história de Elsie, ela está em uma instituição para pessoas com problemas mentais, Dr.Sheeperd quer descobrir o que aconteceu na mansão onde ela morava, e porque aquela mulher parece estar tão mentalmente instável.
Estou aqui para definir o seu destino. Mas, para ajuda-la, preciso que me ajude. Preciso que me conte o que aconteceu. Como se ele pudesse entender. Ela vira coisas além da compreensão daquele cérebro pequenino e cientifico. Coisas que ele negaria serem possíveis até que surgissem ao seu lado, sorrateiras, e pusessem as mãos rugosas e alquebradas nas dele.
Aos poucos vamos conhecendo a vida de Elsie, então ela decide contar o que aconteceu, quando se sente segura para levar os fatos a seu medico sua voz não é suficiente, então ela escreve.
Elsie estava de mudança para uma casa de campo, A Ponte, ela e seu marido decidiram ir morar lá após descobrirem a gravidez. Porém um infeliz fato mudou tudo, seu marido Rupert Bainbridge, que havia ido até a casa para organizar a sua ida acabou falecendo, de forma misteriosa.
Lá fora, o céu era de um cinza ferroso, a monotonia rompida apenas pelos corvos. Quilometro após quilometro, a paisagem não se alterava. Campos ceifados, arvores esqueléticas. Estão me enterrando, ela percebeu. Estão me enterrando com Rupert.
A Ponte é um lugar peculiar, uma casa senhorial que recebeu até um Rei no passado, muitos segredos e mistérios que a rodeiam e a fama do local faz com que precisem buscar empregados em outras localidades.
A casa se encontra em péssimo estado, quartos fechados, portas emperradas, Barulhos estranhos à noite, tudo envolto com uma aura sinistra. Juntamente com Elsie, Sarah, uma prima de Rupert se encontrava na casa, e no sótão que estava trancado elas encontram uma misteriosa peça, uma espécie de estatua de madeira de uma menina.
Sarah fica encantada com a peça e resolve colocá-la na sala de entrada, mas Elsie percebe coisas estranhas acontecendo. Quando outras peças começam a aparecer tudo que parece a ela é que esta enlouquecendo ou que estão lhe pregando uma peça de mal gosto.
A companheira já não olhava para o jardim. Ela mirava, com a face morta e imóvel, direto na alma de Elsie.
Mas as respostas podem estar mais perto do que ela imagina, nos diários de Anne Bainbridge começamos a entender a origem de todo o mal que vive naquela casa.
A Estrutura do livro tenta ser bem dinâmica, para que o leitor consiga sentir a evolução da trama, alternando entre acontecimentos do presente, passado e a leitura dos diários de Anne Bainbridge.
Laura Purcell nos trás um clima vitoriano com um toque mais sombrio e um desfecho de arrepiar os cabelos, deixando poucas lacunas é um terror sorrateiro que vai se encaixando aos poucos. Uma ótima leitura para quem gosta de histórias que envolvem casas e objetos assombrados, mulheres fortes e finais nem tão felizes assim.
E então você já leu este livro?
Quando Elsie perdeu o marido apenas algumas semanas após o casamento, achou que já tinha sofrido o suficiente para uma vida inteira. Praticamente sozinha em uma casa enorme e isolada, ela jamais imaginou que os companheiros silenciosos ― painéis de madeira que imitavam pessoas em atividades cotidianas ―, um dia, seguiriam própria sanidade. Estaria Elsie vendo coisas como forma de dar sentido ao luto? Ou realmente havia algo sobrenatural morando sob o mesmo teto que ela? Algumas portas devem permanecer trancadas. seus movimentos com os olhinhos pintados. Muito menos que eles apareceriam por conta própria em cômodos aleatórios… Acenda uma vela e nos acompanhe na escuridão. A história de uma mulher con¬frontada com um medo irracional, que coloca em xeque sua própria sanidade. Estaria Elsie vendo coisas como forma de dar sentido ao luto? Ou realmente havia algo sobrenatural morando sob o mesmo teto que ela? Algumas portas devem permanecer trancadas.
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