8.10.2020

[Resenha] Nunca Vou me Apaixonar



Nunca Vou me Apaixonar • @marianamonni • 308 p. • @pitanguseditorial 

Olá Bookaholics! 

Hoje vim falar desse livro super divertido e romântico da Mari Monni. Em Nunca Vou Me Apaixonar conhecemos Dante, um mocinho bem clichê, sarado, gostoso e com uma alma nobre, Dante é dono de três boates, [Inferno, Purgatório e Paraíso] e dono de uma história de traição que o deixou amargo para o amor. 

Dante fez uma promessa a si mesmo, não se apaixonar, depois de descobrir que sua namorada de adolescência o traia com o seu professor da faculdade. Por 10 anos ele prometeu não se envolver, não criar laços com nenhuma mulher que tivesse relações. 

Seus planos são frustrados quando ele conhece Clara, sua vizinha, pequena e decidida, uma ruiva dona de si com muito que dizer. A relação deles começa quando ele a usa para dispensar outra mulher, claro que com sua personalidade forte Clara, ou fadinha como ele passa a chamá-la, entra na dança com ele. 

Clara é o completo oposto de Dante, enquanto ele não quer um relacionamento Clara quer com todas as suas forças ser amada, casar e ter filhos, ela quer ser uma dona de casa, cuidar de uma família. 

Os filmes que passam na televisão têm final feliz. Os livros também. Ou seja, somos doutrinados a acreditar que, um dia, simplesmente encontraremos uma pessoa nos apaixonarem os, casaremos e teremos filhos lindos e inteligentes.

Muita gente poderia pensar que Clara esta errada em querer isso, mas tudo é explicado no decorrer do livro, uma menina que foi adotada por uma mulher de negócios, criada para ser independente e dona de sua própria vida que só quer uma família, a família que ela não teve durante a infância atribulada com a mãe que era uma grande empresaria. Ela foi ensinada a ter o que queria, a ser independente e querer ter uma família e cuidar deles é o sonho da sua vida e isso não a torna menos feminista, como muitos podem pensar. 

Clara é virgem e quando o seu relacionamento com Dante começa a se desenvolver ela deixa bem claro que só pretende perder a virgindade depois de casar, e para um homem como Dante isso pode ser desesperador. 

O que mais gostei no livro foi o fato de Dante não a forçar a mudar seus ideais, ele entende o que ela quer e aceita isso. Apesar de não querer um relacionamento, ele abre mão de sua promessa para poder ficar com ela. 

Pare de pensar. Amor não se racionaliza, se sente.

Um romance fofo e sensual, com personagens cativantes e fortes, para os fãs de boas comédias românticas!

Todo mundo já sofreu por amor. Comigo não foi diferente. Só que, em vez de ficar sofrendo, resolvi fazer um pacto com meus dois melhores amigos:
Nunca vou me apaixonar.

Desde então, levo minha vida de forma descomplicada: muitas mulheres, zero envolvimento.
Prazer, me chamo clichê ambulante.

Mas não desista de mim ainda. Não sou tão superficial assim… As coisas começam a mudar radicalmente quando conheço minha nova vizinha. Ela é linda, inteligente e sexy até o último fio de cabelo ruivo. O único problema é que Clara é virgem. Ou seja, minhas táticas de sempre não funcionarão com ela.
Agora, só me resta sofrer, porque esta será a história de um cafajeste apaixonado sendo obrigado a levar uma vida celibatária. Não sei quanto tempo vou aguentar.

ATENÇÃO:
Não leia este livro em público se você não quer passar vergonha. Ele vai te fazer gargalhar alto e sentir as famosas borboletas no estômago. A autora não se responsabiliza caso você fique completamente apaixonada por Dante e Clara.

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