Os Manuscritos Perdidos de Charlotte Brontë • 176p • @faroeditorial
Charlotte Brontë foi a mais famosa das Irmãs Brontë e a Faro Editorial trouxe um exemplar que irá trazer um pouco da vida da família através das anotações presentes em um livro adquirido pela mãe, Maria Branwell, o livro 'The Remains of Henry Kirke White' (1810), que foi passado de mão em mão onde recebeu anotações das irmãs Brontë e de sua família.
No livro foram encontrados manuscritos de quando a autora tinha 17 anos, escondidos entre as páginas sendo revelados a pouco aos fãs de todas as obras e da própria família Brontë. Com revelações sobre a história do próprio livro e da própria família Os Manuscritos perdidos traz avaliações de especialistas sobre os documentos, analises e reflexões que trazem um pouco mais de luz a história da família.
Os livros parecem sítios arqueológicos.
A família Brontë era muito adepta a leitura, incentivados pelo pai participavam de debates sobre literatura e política, para ele era essencial que os filhos tivessem opiniões bem formadas a respeito de vários assuntos.
Com este livro temos vislumbres da autora do famoso O Morro dos Ventos Uivantes e como o desenvolvimento de alguns de seus famosos escritos se deram.
Conhecemos ai a história de uma familia que tem uma história trágica, com perdas irreparáveis e muito sofrimento, Charlotte na época também sofreu muito preconceito por ser mulher tendo que publicar sua obra sob pseudônimo de Currer Bell.
Este é um daqueles livros ótimos para quem gosta de conhecer mais a fundo seus autores preferidos, mas também uma ótima introdução a quem quer conhecer uma das mais clássicas famílias literárias conhecida, um incentivo a leitura de suas obras e um ótimo vislumbre de como a época influenciou sua escrita.
Um livro para se ter na estante, bem elaborado com ilustrações e imagens, assim como copias dos documentos encontrados e uma gama de curiosidades para os bibliofilos de plantão.
Resgatado de um naufrágio e perdido por quase dois séculos, este livro tem uma história tão incrível quanto as escritas pela família Brontë. Viajando por quase duzentos anos entre o Velho e o Novo Mundo, os manuscritos passaram por diversas mãos e sobreviveram até a um naufrágio. Mais do que os primeiros rascunhos do que viria a se tornar a obra de Charlotte, o material revela detalhes da vida de uma das famílias mais talentosas da literatura mundial. Tudo teve início em 1810, quando Maria Branwell, que se tornaria mãe das famosas irmãs Brontë, obteve um livro, em sua terra natal. Dois anos depois, ela se mudou e o exemplar estava entre seus bens que naufragaram em um navio. O livro foi recuperado intacto e tornou-se precioso para toda a Família Brontë, sendo não apenas uma fonte de leitura, mas também de anotação pelas irmãs Charlotte, Emily, Anne, seu irmão Branwell e seu pai, Patrick.
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