1.03.2016

O Bar - Conto Completo



Mina é uma mulher que sabe o que quer. Quando conhece Um homem em um bar não sabe o que aquela noite faria por ela, ou por ele. Um pequeno escritório no fundo de um bar pode ser o ponto alto de sua noite, mas será que ela irá aguentar?

Ela chegou ao bar com a intenção de se distrair, tinha sido um dia difícil no trabalho, muitas reclamações dos clientes, e um chefe que a assediava muito. Foi quando sentiu o olhar em si, não sabia quem a olhava, mas sabia que estavam olhando para ela, um olhar de fome que a deixava quente.
***

Quando ele chegou perto do bar sentiu uma fragrância muito apetitosa, pêssegos e mel. Era uma mulher com certeza, a ultima vez que se envolvera com uma humana não tinha sido bom. Apaixonara-se e ela o repudiara quando descobriu o que ele era, mas se contentaria em ficar uma noite com esta e depois apagaria sua memoria, pelo menos tentaria.
***
No bar havia muita gente, dançando a musica eletrônica, colados e suando o cheiro de sexo pairava no ar. Mina estava excitada, mas nunca nenhum homem a satisfizera e não seria hoje que iria tentar. Era uma mulher voluptuosa, cabelos negros, espessos e compridos, pernas esguias e bem torneadas, seios fartos e firmes e mesmo assim não achara alguém que a completa-se, alguém que a levasse ao seu estado animal. Assim que o viu ficou excitada, ele era alto, se destacava entre a multidão de corpos no salão, sua blusa estava colada no corpo e mostrava belos músculos, ele vinha em sua direção olhando em seus olhos, transmitindo um calor imenso que se instalava entre suas coxas. Ao pensar nisto ele sorriu, parecia pressentir o que estava por vir.
***
Ela me viu, me estudou e está me desejando, como todas as mulheres aqui, mas o cheiro de seu desejo é como heroína, me deixa viciado, não conseguirei me conter, vou possui-la, vou toma-la e quando a tomar só quero ouvir o meu nome em seus lábios.
***
- Olá – disse ele com a voz rouca o que a deixou ainda mais acesa – Quer um drink? O seu parece quente.
- Claro – só o que conseguia pensar era como ele ficaria sem roupa e se as mãos dele seriam ásperas sobre o seu corpo. – Esta muito calor aqui. Quando disse isto ele pareceu ronronar, o que fez sua libido dar um salto.
Ele comprou uma bebida para ela e ficou observando, seus olhos pareciam despi-la e a respiração dela se tornava mais ofegante a cada segundo.
РVamos dan̤ar? - Ela se sobressaltou com a pergunta, estava concentrada em ṇo se atirar em cima dele.
- Vamos – mas já tremia o corpo todo em excitação pela iminente aproximação – qual seu nome?
- Pode me chamar de John- sua voz estava ainda mais rouca, ela imaginava ser da excitação, já dava para perceber que a calça estava meio apertada.
Ele pegou sua mão e a levou até a pista de dança, passou a mão pela sua cintura e a aproximou de seu próprio corpo, não era uma musica lenta, mas ela não se importou pela proximidade. Ele cheirava a morangos, suculentos e doces e Mina estava com agua na boca só de pensar em telo em sua boca. De repente ele ficou tenso, mas ela já estava muito envolvida e não ia perder a oportunidade de ter a transa de sua vida, passou a mão por seus braços musculosos e chegou ao seu pescoço, se aproximando lentamente lhe deu um beijo suave na clavícula, ele ronronou novamente, um som que a fez ficar totalmente arrepiada.
Ele a segurou suavemente, a aproximou mais ainda, e passou os dedos por seu pesco̤o nu, transmitindo eletricidade com o toque Рvamos embora daqui? Para um lugar mais sossegado?
Ela pensou que era loucura, mas mesmo assim respondeu – vamos, agora.
Atrás do bar havia um escritório pequeno com uma mesa e uma cadeira, suavemente ele a conduziu até lá, queria tela em uma cama, mas não aguentaria chegar a um motel. Tomou-a nos braços e sentiu sua pele suave e quente e conforme passava as mãos por seu corpo ela exalava um, maravilhoso odor de mel, sentiu suas presas saindo e se afastou um pouco, não devia se descontrolar. Ele a deixava excitada, mais do que ela imaginava ser possível, nunca se sentira tão atraída por alguém, suas mãos ásperas passeavam pelo seu corpo descobrindo cada curva que estava coberta pelo seu pequeno vestido. Ele se aproximou calmamente e depositou um beijo suave em sua boca, aos poucos ia sugando seus lábios, até que resolveu penetra-la com a língua.Foi a sensação mais maravilhosa que já havia sentido, e ela pensava se um beijo podia ser tão quente o que mais ele seria capaz de faze-la sentir?
***
Quando penetrou a boca dela com a língua sentiu seu desejo, era quase palpável, estava difícil esconder sua natureza iria suga-la de todas as maneiras possíveis naquela noite. Ele a deitou na mesa e começou a tirar o vestido vermelho, sua calça estava quase rasgando de tanto desejo que sentia, mas queria dar o maior prazer possível aquela mulher, que o estava deixando extasiado. Já sem o vestido e só de lingerie, um conjunto vermelho só de renda, ele a admirou passou os olhos por todo aquele corpo esguio e guardou todos os detalhes em sua memoria.
***
Ele a comia com os olhos e ela não aguentava mais esperar, mas ele começou a cobrir de beijos, a beijou o pescoço demoradamente, ela sentiu o roçar de seus dentes e a perspectiva a deixou mais excitada, aos poucos desceu beijando cada curva de seu corpo chegando perto de sua calcinha que já estava encharcada de tanto desejo, ele ronronava enquanto a beijava enviando vibrações por todo seu corpo, quando chegou ao lugar desejado foi descendo sua calcinha aos poucos,elevando seu desejo as alturas. Beijou a parte de dentro de suas coxas e deu uma lambida em seu clitóris e a levou ao clímax naquele momento, mas não parou começou a sugar lentamente dando pequenas mordiscadas e lambidas a deixando excitada de um jeito que nunca havia se sentido. Estava a ponto de estourar já havia bebido algumas gotas de sangue dela e queria mais, mas o sexo era mais importante naquele momento ele a puxou para perto a sentando na mesa e ia tirar a calça, mas ela se aproximou dele e levantou lhe deu um beijo faminto e começou a abrir sua calça devagar passando a mão por tudo, ela tirou a sua calça e descobriu que ele estava sem cueca, e que seu membro era enorme e estava totalmente ereto, chegou a pensar que não conseguiria acomoda-lo então se sentou novamente na mesa e abriu bem as pernas para que ele visse que ela estava pronta.
 –John... Vem – ela disse com a voz rouca de tanta excitação ele não perdeu tempo se aproximou e entrou com tudo, ela gritou seu nome no momento que gozava mais uma vez. Ele a segurou firme e a cada estocada sentia ele mais dentro mais profundo, a cada estocada ele se sentia mais livre, mais mulher, mais dona de si até o momento em que não aguentava mais e agarrou-se a ele cravando-lhe as unhas nas costas deixando marcas de paixão, pressentiu que ele iria gozar quando ele enterrou o rosto em seu pescoço e começou a lhe beijar freneticamente ali, o roçar de seus dentes a faziam delirar e os dois gozaram juntos, ele rugiu quando gozou e ela quase desmaiou de tanto prazer. Ficaram ali deitados por um momento, até que ele se levantou e começou a se vestir, isso a desapontou, mas lembrou de que estava no escritório de um bar, procurou sua calcinha, mas não encontrou. Deu de ombros e colocou o vestido e quando se deu de conta ele não estava mais lá. Nunca esqueceria aquela noite, no dia seguinte notou as perfurações em seu pescoço já quase curadas, mas ainda visíveis, voltaria ao bar quase todas as noites por quase um mês na esperança de encontrar John novamente, sem saber se esse era realmente seu nome, lembrando somente da noite maravilhosa e excitante, guardando para sempre a lembrança daquele bar, do pequeno escritório e daquela mesa maravilhosa onde finalmente se tornara uma mulher.
***
Ele precisou ir embora muito rápido, se tivesse ficado iria toma-la mais uma vez, ficara com duas lembranças da bela Mina, o gosto de seu sangue na boca e sua calcinha que rapidamente guardara no bolso, não poderia voltar ao bar, masse lembraria eternamente do pequeno escritório, com sua mesa e cadeira solitários em um espaço pequeno e mal aproveitado que o tinha feito muito feliz por algum tempo.

Não deixe de votar na história em: O Bar - P. Vahl

Nenhum comentário:

Postar um comentário