10.01.2022

[Resenha] O Príncipe Cruel | Holly Black | Galera Record



Olá Bookaholics!

Eu sei vocês já devem estar fartos de ver resenhas sobre O Príncipe Cruel, porém eu não poderia deixar de falar da minha experiência de leitura com vocês!

Em O Príncipe Cruel conhecemos a historia de Jude Duarte, uma humana que teve sua vida virada de cabeça para baixo quando Madoc, um feérico que é pai de sua irmã mais velha Vivi. Em meio à fúria da fuga de sua mãe ele acaba matando seus pais, com um senso de responsabilidade meio distorcido ele leva Vivi e suas irmãs Jude e Tarryn, que são gêmeas e humanas, junto para a corte das fadas para serem criadas como suas filhas.

Para sobreviver em meio aos feéricos Jude precisa se adaptar, e por ser humana ela sofre muito com preconceitos e violências que as outras fadas jogam sobre ela e sua irmã. Vivi quer muito ir embora daquela terra de fadas, mas Jude já se adaptou e por mais que sofra entre eles ela ama o lugar em que cresceu.

Jude é o tipo de protagonista ambiciosa, quando ela percebe que Madoc não irá permitir que ela se torne uma cavaleira, ela encontra outros meios para crescer dentro da corte das fadas. Fadas não podem mentir, mas humanos podem, e ela começa a perceber as vantagens que isso pode trazer a ela.

Em vez de sentir medo, eu poderia ser temida.

Em O príncipe Cruel teremos uma cena meio no estilo Casamento Vermelho (de Game of Thrones) e é ai que Jude começa a planejar um futuro que pode acabar totalmente desastroso. Cardan é o príncipe mais jovem da corte e o pior inimigo que Jude poderia querer, mas ela se vê obrigada a se unir a ele para acertar o mundo que ela ama e se tornar mais do que um bichinho de estimação para os feéricos.

Se eu não posso ser melhor que eles, vou me tornar algo muito pior.

Eu gostei muito da evolução da Jude, apesar de ela ter algumas atitudes bem burras, e confiar em pessoas que obviamente não são de confiança, ela consegue evoluir com os seus erros durante o decorrer do livro.

Cardan é a definição mais perfeita de fada que podíamos querer ele é ardiloso, não confiável e com um senso de humor muito negro e perverso, mas por trás de tudo que ele faz sempre tem um toque de arrependimento e melancolia.

Quando falamos em feéricos acabamos sempre associando um pouco a Acotar e TDV, porem os personagens da Holly Black remontam mais as fadas mesmo, trazendo um pouco mais das lendas, sobre como ferro frio pode machucar, sal e sorveira proteger e sobre os ardis de seres que não podem mentir.

Enfim, O príncipe cruel pode não atender as expectativas de quem espera algo próximo aos livros da Sarah, mas são encantadores de uma forma completamente diferente e com certeza conquistaram uma nova fã.

E você, já leu O Principe Cruel? Me conta ai!

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