[Resenha] Marca da Escuridão

SINOPSE: Amaldiçoada por Deus, caçada por demônios, desejada por Caim e Abel... Tudo isso em um dia normal de trabalho...
Anos atrás, Evangeline teve uma incrível noite de amor com um homem misterioso que ela nunca mais conseguiria esquecer. Mas aquele momento de prazer tornou-se um desastre de proporções bíblicas: ela recebera a Marca de Caim.
Empurrada para um mundo em que pecadores são marcados e transformados em assassinos de demônios, ela tem agora Caim como protetor e Abel como seu novo chefe, que também fica loucamente atraído por ela.
Eva torna-se então o novo e explosivo ponto de discórdia, no caso mais antigo de rivalidade entre irmãos...

Ficha técnica

Autor: Sylvia Day

Editora: Faro

Ano: 2015

Páginas: 280

Skoob - Goodreads

Marca da Escuridão é o primeiro livro da série “Marked” da autora Sylvia Day. Publicada no Brasil pela Editora Faro a série já está em seu 4 livro porém somente agora consegui parar e ler o primeiro.
O livro Marca da Escuridão gira em torno de Evangeline, ou Eva como é mais conhecida e em como ela se tornou uma marcada. Uma pessoa marcada se torna uma matadora/caçadora de demônios, com Evangeline não é diferente, o motivo pelo qual ela foi marcada é muito interessante, mas ela só descobre isso depois do estrago ser feito.

Tudo tem a ver com Alex Caim, sim aquele Caim da Bíblia, quando tinha seus 18 anos ela acabou se envolvendo com ele e por ter sido uma tentação para ele se tornou alvo para a marca.

“Estendendo a mão Eva pediu uma arma. Uma espada apareceu, flutuando no ar, incandescente, exceto o punho. Fogo. Fogo no Inferno, fogo no Céu, fogo escapando das narinas do Dragão, forçando Eva a dar um pulo para trás para não se queimar.”
Ela se vê em meio a um monte de novas informações e precisa se adequar a isso, enquanto ainda tem que resistir a Caim, que retornou a sua vida e a Abel, o irmão que a Marcou.

Em Marca da Escuridão temos muito mais do que um simples triangulo amoroso, tem toda uma hierarquia entre Anjos, demônios, marcados e afins que vamos aprendendo e o primeiro livro trás meramente o começo do que promete ser uma historia bem desenvolvida e com muitas nuances além de um romance.

Vontade de Deus. Reed cuspiu. A Mão de Deus estava longe disso, separada da mecânica por camadas de serafins, hashmalins e anjos. Já havia algum tempo que Reed começara a se perguntar se havia uma lição a ser aprendida sobre a distancia entre Jeová e o mundo. Talvez aquilo lembrasse que ele não podia ceifa-lo sozinho. Tentava dizer para si mesmo que o proposito era edificante: quanto mais duro o mundo trabalhasse, mais apreciaria o fruto de seu trabalho, mas, na realidade, maquinações como essa sempre testavam sua fé.

A edição da Faro como sempre trás um capricho impar, desde os detalhes em relevo na capa até os pequenos detalhes da diagramação no interior do livro.

MINHA NOTA