1.18.2017

[RESENHA #26] Psicose - Robert Bloch

Nós todos somos um pouco loucos às vezes."

Ficha Técnica

Título: Psicose
Autor: Robert Bloch
Editora: Darkside
Páginas: 237
Ano da Edição: 2013
Idioma: Português do Brasil
Onde Comprar: Darkside (Site Oficial)


Resenha

Norman Bates dirige um hotel com sua mãe, Norma Bates, em uma velha rodovia, não muito utilizada após a construção de uma nova.
A vida dos dois continua a mesma, monótona e chata, com brigas e discussões, provocações da parte da Mãe (sim, com letra maiúscula) e aceitações da parte de Norman.
Tudo começa a mudar quando Mary, uma jovem bonita que estava indo visitar seu namorado, para no hotel para descansar por uma noite.
Pelo hotel estar vazia e por Mary estar com fome, Norman a convida para ir até sua casa e jantar, convite que Mary aceita de imediato.
Lá, Mary conhece o outro lado do pacato Bates, o lado nervoso e irritado que ele assume ao Mary pronunciar o nome de sua mãe, indagando se ela não deveria ser internada.
Mary retorna ao hotel e dirige-se ao seu quarto para tomar banho. Despe-se e para em frente ao espelho. Norman fica em seu escritório, logo ao lado, e observa tudo da fresta na parede.


Então ela viu - um rosto, espiando entre as cortinas, flutuando como uma máscara. Um lenço escondia os cabelos e os olhos vidrados a observavam, inumanos. Mas não era uma máscara, não podia ser. Uma camada de pó dava à pele uma brancura de cadáver; havia duas manchas de ruge nas maçãs do rosto. Não era uma máscara. Era o rosto de uma velha louca."
Com o desaparecimento de Mary, seu namorado Sam e sua irmã Lila estão atrás dela, seguindo pistas encontradas pelo detetive Arbogast, do seguro de onde Mary trabalhava.
O que é descoberto é que Norman Bates não é uma pessoa muito comum, com problemas mentais e um tanto solitário, mas que não sabe "apreciar" suas "companhias".

Uma leitura que, pra mim, foi um tanto arrastada por não estar no clima, mas que pode ser concluída em dois dias. Genial e pavoroso, Bloch reúne o pânico e a criatividade no clássico. Vale a pena ler!

Abraçaço do Ed, até a próxima!

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