4.13.2017

[RESENHA #52] A última música - Nicholas Sparks

"Às vezes é preciso se afastar das pessoas que você ama, mas isso não quer dizer que você os ama menos, às vezes, você os ama ainda mais..."

Ficha Técnica

Titulo: A última Música
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Páginas: 400
Ano: 2010
Onde comprar: Saraiva



Sinopse: Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.

Resenha 

O livro começa com uma mudança, Ronnie se vê obrigada a sair de Nova York onde morava com a mãe e o irmão e ir passar as ferias com o pai em uma cidadezinha litorânea. O irmão mais novo demonstra muita animação por reencontrar o pai, mas Ronnie ainda esta muito ressentida pelo divorcio dos pais, sempre colocando a culpa no pai.

Ela deixa bem claro o odio que nutre por ele, o ignorando por 3 anos, ignorando suas cartas e visitas, como se ele não mais existisse para ela, ao ser obrigada a passar as ferias com ele não é diferente, ela o trata mal, responde com desprezo e ainda o obriga a abandonar o piano que é uma paixão compartilhada por ambos.

Quando ela conhece Will, usa essa mesma atitude que tem com o pai para fazer ele se afastar, mas não funciona muito bem. Um ninho de tartarugas ameaçado por guaxinins e momentos desastrosos em um jogo de volei acabam aproximando os dois.

"O amor é frágil, Ronnie. E nem sempre cuidamos dele muito bem. A gente se vira e faz o melhor que pode, e torcemos para que esta coisa frágil, sobreviva apesar de tudo"

O livro é um misto de superação, reviravoltas, amor e crenças, um pai que se esforça ao máximo para se reaproximar dos filhos antes que seu destino seja selado, o romance existe no livro, mas o amor que me prendeu foi o do pai pelos filhos, era nítido o quanto ele precisava daquilo para sobreviver, não por laços de sangue ou qualquer coisa assim e sim porque os filhos eram como tesouros para ele. Um amor puro e genuíno.

Livros do Nicholas Sparks nunca me surpreendem, sempre tenho uma relação neutra com eles, isso não é ruim, pois nunca me decepciono também. 

Os personagens do livro tem a personalidade bem marcante, desde o irmãozinho que só quer a união da família até Will que mesmo com todos os problemas familiares e a popularidade indesejada consegue manter a humildade e o bom coração. 

O final era previsível até para quem não viu o filme antes, é uma leitura boa, que te faz repensar muitas coisas e você nunca mais conseguira ver uma janela brilhar com o sol da mesma forma. 

"A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo, há mistério, e no final confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena."

 

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